sábado, 1 de dezembro de 2012

70 vezes Jimi Hendrix: um brinde eterno ao mestre das seis cordas


Na história da música, e das artes em geral, há determinados personagens que são olimpianos e icônicos. Estes seres são providos de certa habilidade especial – também conhecida por “talento”-, que resulta na construção de obras atemporais e divisoras de águas. Um destes gênios é o guitarrista Jimi Hendrix, que nesta terça-feira (27), se estivesse vivo, completaria 70 anos.

O artista Jimi Hendrix surgiu na época em que a efervescência cultural vivia o seu apogeu, isto é, a controversa década de 1960. Como a maioria daquela geração, ele viveu intensamente no epicentro do pentagrama que forma a equação básica para construir-se um nome no panteão dos rock stars daquela era: talento, sucesso, sexo, drogas e confusões.

Inventor de técnicas de guitarra inovadoras, Hendrix conseguiu elevar a figura do guitarrista ao ponto mais alto do patamar do estrelato. Porém, seguindo a cartilha de vários outros gênios da história da música, ele fez de seus próprios atos os seus inimigos mais poderosos. O grande vilão da vida de Jimi era visto sempre que ele se olhava no espelho. Mas é inquestionável o fato de que ele vivia rodeado por um cordão de bajuladores, que não se faziam de rogados e devoravam as suas energias com uma voracidade descomunal. No já distante 18 de setembro de 1970, Jimi partiu para outra dimensão astral e deixou um legado incomparável.

James Marshall Hendrix (nascido Johnny Allen Hendrix) é muito mais do que o músico que driblou preconceitos por ser de origem humilde, ex-militar e negro. Este guitarrista representa muito mais do que o brilho que conquistou em eventos como Woodstock e Festival da Ilha de Wight. A história da guitarra pode ser divida em dois momentos: “AH/DH”, ou seja, “Antes de Hendrix/Depois de Hendrix”. Um brinde eterno aos 70 anos do maior guitarrista de todos os tempos!

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