O sempre verborrágico Lobão voltou a disparar sua
metralhadora giratória contra artistas da música brasileira. Em matéria
publicada no site do jornal O Dia, o músico vociferou contra a MPB, alfinetou o
sertanejo universitário e não poupou nem seus colegas do rock nacional.
“Essa juventude que está aí desde os anos 90 sentando na
boquinha da garrafa acha que hoje MPB é aquela cantora de churrascaria com
cabelo igual ao do Neymar”, define Lobão, claramente se referindo à cantora
Maria Gadú. “Nesse tipo de MPB só entra quem é brocha, porque é música de
frouxo. Um bando de provincianos de sandálias havaianas querendo ser o próximo
Chico Buarque, como se já não bastasse um. É igual a uma bicicleta ergométrica:
não vai levar a gente a lugar nenhum. Aí, o cara fala para mim que rock é coisa
de velho e vai ouvir Luan Santana. Como pode?”, questiona.
Sobre o rock brasileiro dos anos 80, Lobão salvou alguns
poucos nomes. “As pessoas acham que o rock nasceu nessa década. Na boa, da
minha geração só se salvam Roger, Renato Russo, Cazuza, Júlio Barroso e Edgard
Scandurra. O resto era um bando de bundão imitando o U2, o Joy Division e o The
Police. Uma década de cópias”, sentenciou.
Em 2013, o roqueiro lançará uma espécie de “guia
politicamente incorreto do metabolismo artístico do brasileiro”. O ‘Evangelho
da Música Brasileira, segundo Lobão’ será publicado no livro “O Manifesto do
Nada na Terra do Nunca”.
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