sábado, 4 de maio de 2013

Em novo livro, Lobão ‘detona’ PT, classe artística brasileira e outros



O sempre verborrágico Lobão voltou a disparar sua metralhadora giratória. Com seu novo livro, ”Manifesto do Nada na Terra do Nunca”, que será lançado neste mês, o músico tece duras críticas a figuras dos meios artístico e político do país. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o artista sustentou o ponto de vista acerca de alguns assuntos discorridos no livro.

Para Lobão, “sem o Ministério da Cultura, o que não é sertanejo universitário morre”. Segundo o cantor, o MinC é pouco criterioso e aprova projetos fazendo uso das famosas ‘vistas grossas’. “O ministério libera tudo, e impressionam as temáticas: bandas mortas se ressuscitam para comemorar um aniversário de vida que não tem”, vociferou. ” O Gilberto Gil é o rei, um dos que mais pedem (recurso via Lei Rouanet)! O cara foi ministro! Como é que as pessoas podem aturar isso?”, quetionou. O roqueiro ainda afirma ter recusado “R$ 2 milhões do Ministério da Cultura para fazer uma turnê”.

A respeito da presidente Dilma Rousseff, Lobão afirma que “ela foi terrorista. Ela sequestrou avião, ela pode ter matado. Como que ela pode criar uma Comissão da Verdade e, como presidenta, não se colocar? Deveria ser a primeira pessoa a ser averiguada”, sentenciou. O músico também deixou claro que não aprecia o PT. “Existe uma censura poderosíssima perpetrada por uma militância de toupeiras. Quem está dando golpe na democracia são eles, o PT está há dez anos no governo”, teorizou.

Nenhum comentário: